Adoremos a Deus sem outros interesses

Louvo muito a Deus por ter colocado a realidade da Adoração na vida da Canção Nova, desde 1978, quando Ele colocou em nosso coração que fôssemos uma “Comunidade de Amor e Adoração”.

Todas as quintas-feiras, na Canção Nova, vivemos um dia de adoração. Empunhamos o ostensório, como Clara de Assis, para que o Senhor derrote os que querem atingir e destruir nossas famílias, nossos filhos, nossos casamentos. Cada vez que fazemos isso, é uma “guerra” que travamos. Cada quinta-feira, na Canção Nova, levantamos o Santíssimo Sacramento para que Cristo Jesus seja adorado e amado, nesta Terra de Santa Cruz.

A adoração é um dom de Deus e não um esforço nosso. O primeiro passo sempre é de Deus. É Ele quem toma a iniciativa de estar conosco, de se relacionar conosco para estabelecer uma relação íntima, de amizade. Por isso, a adoração não é apenas um desejo do nosso coração, mas, mais do que isto, é um desejo de Deus.

Cada um de nós tem um coração de adorador que precisa ser trabalhado e desenvolvido para crescer no dom da Adoração. Insisto, essa indisposição que você sente para adorar não é sua. Esse trabalho para crescer na adoração consiste em um acolhimento da graça de Deus. Ele quer nos dar pela ação do Espírito Santo. Se é um dom, é preciso em primeiro lugar acolher.

Adoremos a Deus sem outros interesses, porque Deus é Deus. Tudo nos virá por acréscimo, porque saímos do sistema do mundo que nos colocava como centro e colocamos Deus como único centro de nossa vida. Devemos adorar em Espírito e em verdade. A adoração lá dentro de nós, dentro do coração, a adoração no Espírito, conduzida pelo Espírito Santo.