José abriu mão de vir a ser pai para investir toda a sua vida unicamente em Maria e Jesus, para viver só para eles! Que lindo, José! Que fé! Que homem de entrega, corajoso! Diz a Escritura, que ele era homem de bem.
Os judeus costumavam se casar aos 30 anos, as moças muito jovens, 12, 15 anos no máximo já estavam se casando. Costumes e cultura da época. Já os homens, casavam quando estavam maduros, já tinham trabalhado, enfrentado a vida. José devia ter uns 30 anos quando se casou. Não era velho, estava em plena vitalidade e, certamente, esperava viver a sua sexualidade com Maria, ser esposo e ter filhos como todo judeu.
Para o judeu, ter filhos era a coisa mais importante. E José abriu mão de tudo isso. Ele aceitava não ser pai de ninguém para ser esposo de Maria e pai adotivo de Jesus. E que beleza o que ele viveu!
Tudo isso a respeito de São José fala de um modo especial aos homens. Está na hora de sermos aquilo que Deus quer que sejamos. Não temos assumido a nossa posição de homens, tido aquela hombridade, maturidade própria de José. Nós temos brincado demais com a vida, com as pessoas.
Somos, em primeiro lugar, chamados a ser homens de Deus. Deus confia em nós! Ele colocou cada homem como uma locomotiva, deu a nós essa potência, essa força “bruta” para enfrentar e abrir caminho, para levar todo esse trem da humanidade em frente, para chegar à casa do Pai.
Seu irmão, Monsenhor Jonas Abib,
Fundador da Comunidade Canção Nova, presidente da Fundação João Paulo II, mantenedora do Sistema Canção Nova de Comunicação, em Cachoeira Paulista (SP) e reitor do Santuário do Pai das Misericórdias. É um dos religiosos que mais se destacou utilizando os meios de comunicação na ação evangelizadora da Igreja Católica, na América Latina. Autor de 57 livros, CDs e DVDs, além de várias palestras em áudio e vídeo.